Soltar palavras... organizar pensamentos... soltar palavras.
A leitura de Roland Barthes foi muito
impactante nessa "mudança de rota", dentro de uma trajetória que se fazia exclusivamente acadêmica. Não saí, e muito menos virei-me aos estudos catedráticos. Pelo
contrário, a disciplina teórico-metodológica, sempre foi, e, sempre será, fundamental no processo de minha construção textual. Obviamente, uma liberdade
maior se instaurou. Resumos de artigos, artigos científicos, projetos de
"Bolsa", dissertação, tese, dentre outros, já não são as
prioridades. Poemas, aforismos, filosofias, metodologias e estudos de “teoria
da composição”, têm hoje a prioridade na minha mesa...
Mas voltando a Roland
Barthes. O que tem de tão impactante em seu pensamento? Eu diria: O poder
persuasivo de seu texto! Esse autor conhece bem o seu leitor. Esta ciente da
informação que quer passar... Além disso, oferece aos
leitores “recompensas” e convida-os para um profícuo diálogo.
Vejamos como:
“Se leio com prazer,
essa história ou essa palavra, é porque foram escritas no prazer (esse prazer
não está em contradição com as queixas do escritor). Mas e o contrário?
Escrever no prazer me assegura – a mim, escritor – o prazer de meu leitor? De modo
algum. Esse leitor, é mister que eu o procure (que eu o “drague”), sem saber
onde ele está. Um espaço de fruição fica então criado. Não é a “pessoa” do
outro que me é necessário, é o espaço: a possibilidade de uma dialética do
desejo, de uma imprevisão do desfrute: que os dados estejam lançados, que haja
um jogo”. (BARTHES, 2010. p. 9)
Leitura indispensável para
todos aqueles que almejam desenvolver a sua escrita.
Leitura indispensável para você que necessita:
Soltar palavras...
organizar pensamentos... soltar palavras...
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