segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

Tudo que você precisa saber sobre o Concurso Nacional Unificado


 O CONCURSO NACIONAL UNIFICADO (CNU)

 

O CNU é regido pela Portaria MGI Nº 6.017, de 4 de outubro de 2023, emitida pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Esta portaria detalha os objetivos, procedimentos e etapas do Concurso Público Nacional Unificado, estabelecendo as bases legais e organizacionais para sua realização. A Portaria se baseia em legislações e decretos anteriores, como a Lei nº 14.600 de 19 de junho de 2023 e o Decreto nº 9.739 de 28 de março de 2019, garantindo que o CNU esteja alinhado com as normativas vigentes e os princípios da administração pública.

Este modelo centraliza os certames autorizados para recrutamento e seleção em diversos órgãos e entidades públicas federais. A iniciativa visa promover uma maior igualdade de oportunidades de acesso a cargos públicos efetivos, além de padronizar procedimentos de aplicação das provas e aprimorar os métodos de seleção, com um foco especial na impessoalidade e nas qualificações necessárias para o setor público.

O CNU é organizado com o objetivo de realizar um processo seletivo único, com provas aplicadas simultaneamente em até 180 cidades do país, cobrindo todas as regiões brasileiras. Este formato traz inúmeros benefícios, tanto para os candidatos quanto para a Administração Pública Federal (APF).

Além da eficiência e da economicidade, o CNU também se destaca por sua abordagem inclusiva e acessível, contemplando políticas de acessibilidade e ações afirmativas, como a reserva de vagas para pessoas com deficiência e pessoas negras. Esta iniciativa está alinhada com os esforços do governo para modernizar a administração pública e torná-la mais representativa da diversidade da população brasileira.

Para saber mais entre em contato:

E-mail: luizmariofc@gmail.com

WhatsApp: (+351) 920 124 733

Site: www.coachemescrita.com.br

Instagram: @coachemescreita.com


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terça-feira, 10 de maio de 2022

O que eu preciso saber antes de começar a estudar?

Duas são as premissas fundamentais que todo aluno deve saber antes dos estudos.

                                                  

Primeiro:

aluno tem que saber que ler significa: Explorar o material; Questionar o autor; Distinguir dentro da obra aquilo que é a opinião do autor daquilo que é fato; Escrever/anotar sobre a obra; Comunicar/falar sobre a obra.  Isso é o que eu denomino de “leitura reflexiva”, uma habilidade refinada de reter o conhecimento na memória de forma duradoura. Quando se atinge esse nível de reflexão numa leitura, consequentemente, o aluno se faz capaz de ensinar aquilo que acabou de aprender.

Segundo:

O aluno deverá tomar consciência de que a escrita é muito mais do que um simples ato motor, a escrita é a principal ferramenta intelectual desenvolvida pelo homem, através dela, e com o domínio dela, que se organizam as relações de poder e o acesso à cultura universal. Além disso, a escrita se tornará mais complexa, e por isso mais eficiente para atingir os seus objetivos, quando conhecimentos de valores universais tais como, o direito, a economia, as ciências biológicas e físicas, a história nacional e internacional, a geopolítica, as relações internacionais, o meio ambiente, a sociologia, a antropologia, a filosofia, as mitologias, dentre outras, forem utilizados na composição dos textos.


Para saber mais: 

Deixe aqui nos comentários as suas dúvidas ou mande um e-mail para o Prof. Luiz Mário (luizmariofc@gmail.com)


sexta-feira, 29 de abril de 2022

A Opressão do Povo Russo

Conforme salientou o escritor Fiódor Dostoiévski, "A melhor definição que posso dar de um homem é a de um ser que se habitua a tudo”.  Esse aforismo, do mestre da literatura russa, parece refletir o espírito de opressão que vive o povo russo desde 1917. Basta observar, por exemplo, o que se passa na economia daquele país, que  concentrada nas mãos de poucos, edificou sobre os destroços de uma revolução comunista, uma poderosa oligarquia, o que só agravou a incapacidade da população de lutar por melhores condições de vida. Além disso, a Rússia, avançando sobre a Ucrânia, imagina poder oprimir também os ucranianos. Os russos sonham em inaugurar, talvez, uma nova ordem econômica-militar.

De certo modo, podemos afirmar que os russos e parte do leste europeu, incluindo os próprios ucranianos, são muito diferentes dos ocidentais. Pois por muito tempo essas populações conviveram com cenários de guerra, o que acabou por forjar pessoas sem perspectivas de futuro. Diferentemente de um alemão, francês ou americano, que almejam carros, viagens e equipamentos tecnológicos de última geração, esses povos aprenderam a viver com o mínimo possível, seja de liberdade seja de bens de consumo, ter um pedaço de terra e o que comer, muitas vezes é o sonho de várias gerações.  

Nessa perspectiva, assistimos a Rússia, um país de imensa riqueza natural, um dos maiores exportadores de petróleo, gás e fertilizantes do mundo, invadir e destruir a Ucrânia para atender aos interesses  dos “amigos do rei”, nesse caso, dos amigos de Putin. Bilhões de dólares serão gastos, milhões de vidas destruídas e, enquanto isso, o povo russo continuará por viver na pobreza, sem liberdades individuais, sem democracia.  

Por fim, o fato de que o homem possa se "habituar a tudo"  acaba por ser uma poderosa arma de controle social, especialmente, nas mãos de um regime corrupto e desumano como é o caso da Rússia. Putin consegue, por um lado, exigir do seu povo sacrifícios, que seriam inimagináveis na cabeça de um ocidental e, por outro, seguir com o seu sonho grandioso de construir uma nova ordem mundial. Portanto, arriscaria a dizer: Estamos entrando numa nova era global, na qual novos regimes surgirão, assim como, novos sistemas econômico-militares ditarão os rumos da humanidade.

 

Por Rodrigo Matos da Silva 

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Homem ou Super-Homem? A relação entre atletas, fama e neuroses.



Homem ou Super-Homem? A relação entre atletas, fama e neuroses.





          O objetivo deste texto é sugerir uma reflexão acerca das possíveis relações existentes entre atletas famosos e as patologias neuróticas. Os casos do nadador Michel Phelps, maior medalhista olímpico de todos os tempos, que em entrevista revelou ao público o seus dramas psicológicos, assim como os de Naomi Osaka, a tenista, grande sensação do time japonês e, sobretudo, da super campeã norte-americana de ginástica, Simone Biles, têm trazido grande visibilidade para o tema da saúde mental dos atletas. Os exemplos são inúmeros e atingem as mais diversas modalidades, países e culturas, o que desde já elimina qualquer tentativa de padronização dos casos. Embora, seja possível identificar, ao menos a priori, um fator comum a todos eles, a fama. A notoriedade midiática, os milhões de seguidores nas redes sociais e uma vida consagrada financeiramente é, sem dúvida, um aspecto recorrente. No entanto, antes de prosseguir com os desdobramentos das prováveis relações entre os atletas de famosos e a manifestação de neuroses, é preciso retomar algumas leituras de Sigmund Freud, nas quais, definições precisas acerca do tema foram, cuidadosamente, apresentadas.

Conforme ressaltou o pai da psicanálise, a neurose, juntamente, com a psicose e a perversão compõem os mecanismos básicos da nossa subjetividade, e conduzem os indivíduos em suas relações intrapsíquicas (conteúdos internos) e interpsíquicas (relação com os outros). Na análise de Freud, cada pessoa se estrutura psiquicamente sobre uma destas três formas de organização, embora sejam comuns as variações e as sobreposições entre elas, o que denota a profundidade e a complexidade da psique humana. Certamente a neurose é uma das formas de organização psíquica que mais incide sobre os homens, além disso, foi a partir do seu estudo que a psicanálise freudiana se desenvolveu, em fins do século XIX e início do século XX. De maneira didática, a neurose pode ser definida como o conjunto de sinais patológicos resultantes do conflito entre o “desejo ou libido”, projetado pelo ID, e a “defesa”, erguida pelo EGO.  Desse modo, o neurótico vive, mentalmente, uma luta infindável. De um lado do front psíquico, estaria a procura eterna para satisfazer a pulsão libidinal, de outro, a impossibilidade desta realização, imposta pelos mecanismos de proteção e defesa do EGO.

Em maior ou menor grau o neurótico sofre com esse dilema (ID versus EGO), que não se apresenta de forma consciente, o que o faz experimentar desequilíbrios emocionais. Neste sentido, o alcoolismo, o uso de drogas e a automedicação podem demonstrar alterações de comportamento, e prenunciar algum tipo de neurose. Contudo, os neuróticos, com exceção dos casos mais graves, apresentam uma estrutura psíquica mais evoluída, com o EGO fortalecido, quando comparado aos Psicóticos. Enquanto os neuróticos possuem uma distorção da realidade parcial, uma desintegração do Self superficial e os mecanismos de defesa bem elaborados, os psicóticos se caracterizam por uma total distorção da realidade, uma profunda desintegração do Self e o emprego dos mais primitivos mecanismos de defesa.  

Freud, no intuito de sistematizar o estudo, propôs uma divisão das neuroses em dois aspectos: as neuroses atuais (neurastenia e neurose de angústia) e as psiconeuroses, ou neuroses de transferência, subdividida em fobia, obsessão e histeria. Nesse caso, as transferências, ou melhor, a psiconeuroses, são aquelas passíveis à análise freudiana.

Naquilo que se refere à fobia, Freud acrescentou que essa modalidade de neurose estaria associada ao contato ou à lembrança de um objeto específico, o que ocasionava uma reação fóbica (medo) nos pacientes, completamente desproporcional e muitas vezes inexplicável. Ao que tudo indica a gênese da fobia remontava às experiências da fase fálica ou edipiana.

Quanto à neurose-compulsiva, também conhecida como “obsessão-compulsão”, ao lado da histeria, é uma das neuroses mais comuns nas clínicas psicanalíticas, e possui variadas formas de impacto na vida dos pacientes. Desse modo, a obsessão pode compor traços subjetivos, vistos como positivos, pois incluem aspectos de disciplina, repetição, organização, dentre outros. Por outro lado, esta neurose pode paralisar a vida do indivíduo, preso numa repetição de rituais sem fim. Esta fase de natureza animista tem como ponto de fixação principal na fase anal.

E, por último, temos a histeria. Encontrada na gênese da psicanalise, também conhecida como neurose histérica é uma forma de organização psíquica muito próxima daquilo que Freud entendia como “normalidade convencional”. Igualmente aos outros tipos de neurose, os histéricos também variam em níveis. No início, vista como uma “doença” que acometia somente as mulheres, daí a própria derivação da palavra histeria, que em grego histeros, significa útero. A partir dos estudos de Charcot, e os desenvolvimentos de Freud, a histeria deixou de ser uma exclusividade das mulheres e passou a integrar um quadro clínico bem definido. Este tipo de neurose pode ainda se manifestar sob a forma de conversão (somática) e dissociativa (sensações de despersonalização, ataques epiléticos...). Tem na fase fálica o seu principal ponto de fixação.

Esses três tipos de neuroses (fobia, obsessão e histeria) são as que tentaremos associar, ainda que como exercício de reflexão teórico, aos casos patológicos que acometem alguns atletas famosos. Como já foi mencionada, a fama, se apresenta como um dos elementos desencadeadores de tais patologias. Ou seja, a “voz pública” e a “glória” aumentam exponencialmente a pressão sobre os atletas de elite. Assim, quanto maior for o seu sucesso, maior será a exigência dos patrocinadores e da mídia em geral. Quanto maior o reconhecimento e a fama, maior será a cobrança por alto desempenho. Esse argumento pode ser sustentado pela noção de causa e consequência.

A causa refere-se ao processo de supervalorização egóica dos atletas, que ocorre após um feito inédito e/ou extraordinário no seu campo de atuação. O atleta que até então se diluía na coletividade de seus pares, passa por um processo de individuação e de destacamento. Superlativos como infalível, eterno e herói são incorporados à identidade do atleta. Outdoors e anúncios publicitários impactam a todos com imagens incorruptíveis daqueles super-homens recém-nascidos.

A consequência, que resulta desse processo de mitificação dos atletas, pode ser dividida em dois momentos: O primeiro, é aquele em que o atleta se sente estimulado, valorizado, como se estivesse revivendo uma saga histórica, a retomada de uma idade de ouro. Nesse caso, as consequências são positivas e, de certa forma, é recebida como os frutos de um trabalho bem executado; O segundo momento, traz em si uma face perversa, pois a fama ao desnaturalizar os erros e as falhas humanas. O resultado é que a fama acaba por desumanizar o atleta e esse passa a ser visto, e se vê, a partir de uma ilusão coletiva.        

Por fim, ao que parece, quando observamos os casos de atletas de alto nível e suas manifestações neuróticas, relatados por eles próprios, como o medo, a insegurança, e os rituais paralisantes e as dificuldades de lidar com a realidade. Estamos diante de quadros neuróticos que encontram correspondências com o “segundo momento” das consequências da fama. Exatamente, o momento de um narcisismo extremado, aquele que devasta a identidade humana e no seu lugar impõe uma identidade ilusória e externa ao indivíduo. Portanto, a fama deixa de ser um “coroa de louros”, digna de um vencedor, para se tornar uma “coroa de espinhos”, um castigo de um EGO inflado, que executa sobre o atleta a punição neurótica pela perda da humanidade.  

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Uma página em branco


"A felicidade de que gozei, quando nela reflito, induziu-me algumas vezes a dizer que, se me fosse dado escolher, nada teria a objetar à repetição da mesma vida, desde o seu início, almejando apenas a possibilidade de que dispõem os autores de qualquer obra de corrigir na segunda edição os erros que se lhes deparam na primeira." 

Benjamin Franklin 




Uma página em branco

 


Viver é sempre como escrever um diário a próprio punho. A letra se transforma enquanto deixamos de ser crianças, as palavras mudam enquanto aprendemos a ser adultos e as frases são ressignificadas enquanto descobrimos um pouco mais sobre nós mesmos. A mudança é a única certeza. Folhear esse antigo caderno, que nos acompanha desde antes de aprendermos a escrever, é enxergar a nossa história como um prólogo a para o que faremos hoje. Se, por ironia do destino, entre um folhear e outro de páginas, pudéssemos reescrever a própria história, e para isso tivéssemos que escolher entre recomeçar a partir desse caderno com rabiscos ou um novo com páginas em branco, não hesitaria em começar tudo novamente.

E não é por desprezo ou desgosto à vida, pois em nada a mudaria. É que a vida, até hoje, me fez duvidar que exista uma maneira certa de vivê-la, a qual não mais questionaríamos de onde viemos e para onde vamos. Nem mesmo, que exista um fim único e perfeito para ela, que após consecutivas mudanças e melhorias de rumo, estaríamos plenamente satisfeitos com o que fora escrito. Ou ainda, que exista uma forma ideal de cultivar a vida, de modo que satisfaça permanentemente a estética do momento. Por isso, apagar e reescrever o que já foi escrito, mudando tudo aquilo que nos incomoda, não construirá uma vida melhor, apenas uma nova vida, tal qual começar um caderno em branco.

 Aprender com a experiência é uma das grandes invenções que a cultura nos proporcionou, mas isso não significa que devemos insistir nos nossos velhos rabiscos. O caminho que elimina as dúvidas e as incertezas pode ser uma mera ilusão de um observador incapaz de ver além das próprias limitações. O questionamento, e toda incerteza que isso implica, é o motor que nos permite explorar o que há de novo para ser vivido.

Um caderno em branco dá a liberdade de escrevermos o que e como quisermos. Diferente dos rabiscos, uma página em branco sempre será sempre uma página em branco, independente de onde ela esteja. Por isso, preencher esse caderno é preencher a angústia da liberdade do branco pelas linhas tortas e imperfeitas de quem nós somos e seremos. E apenas quando entendemos o passado como um prólogo para o futuro é que descobrimos o verdadeiro significado de uma nova página em nossa vida.

Fagner Z.

 

terça-feira, 21 de setembro de 2021

O Mito da Caverna



O Mito da Caverna


Acredito que você já conhece o Mito da Caverna de Platão. Não? Então, deixa eu te dizer. Platão registrou uma teoria de Sócrates que era um maluco, um doido de usar camisa de força - só pode mesmo para ter vindo com uma ideia como essa - resolveu criar uma história em que homens passam a vida presos dentro de uma caverna. Sem contato com o mundo de fora. Acorrentados. Apenas enxergam as sombras de objetos mostrados a eles por um grupo de pessoas ocultas. E essa é a realidade deles. Nunca viveram em outro lugar. Nunca experienciaram o mundo fora dessa caverna. É tudo o que eles vivem, é tudo o que eles sabem. Essa elite oculta, que os mantém presos apenas olhando para as sombras, inclusive cria um sistema de "elogios, honras e recompensas para quem melhor e mais prontamente distinguir a sombra dos objetos". Isso dá a eles um objetivo. Um porque se manter ali. Claro, por que agora eu tenho que competir para ver quem é o mais rápido em acertar o objeto. E se eu for, se eu bater a meta, eu ganho um prêmio. WOW!

Isso está parecendo história de filme, não é? Sim, e você deve ter assistido. Matrix utiliza o mito da caverna para compor o seu enredo. O filme cria um paralelo entre a nossa realidade e uma simulação. E Neo, o mocinho, magro, alto, bonitão, bem nos padrões de Hollywood, passa por um processo doloroso de se libertar dessas amarras da simulação para viver no mundo real. 

De acordo com o desvairado do Sócrates, ou com as irmãs Wachowski, a saída da caverna é dolorida. Ela tem que acabar com todas as nossas crenças. Afinal, o que essas pessoas viviam não era real, mas era tudo o que elas conheciam. Sócrates, em seu diálogo, pergunta se essas pessoas que estavam acostumadas a olhar apenas as sombras dos objetos, agora ao contemplar os objetos verdadeiros não ficariam em confusão e se persuadiram de que o que eles viam antes era real e verdadeiro e não os objetos agora contemplados? Se você assistiu ao filme, deve lembrar do Cypher. O cara do bife. Ele prefere voltar para a Matrix. Ele troca o mundo real pela ilusão. Por que a ilusão era mais confortável. O sistema de recompensa era o que ele queria. Não importava se as máquinas o mantivessem em cativeiro, num líquido gosmento, enquanto utilizavam a sua energia vital como combustível. Assim como Cypher, tendemos a buscar a zona de conforto. O que sempre soubemos. As verdades que nos foram ensinadas. Os sistemas colocados. Entendemos isso como real. E é verdade, o processo de saída da caverna é árduo. É um processo de desconstrução. E é solitário. Sócrates ainda questiona se depois de sair, essa pessoa voltasse e falasse para as pessoas presas sobre a realidade que passavam e o mundo lá fora as pessoas não acreditariam nela e ririam. E se talvez acreditassem, será que estariam dispostos a suportar as dores do caminho de saída da caverna e o incômodo que a luz do sol causa aos olhos acostumados com a escuridão?


Felipe Diesel


quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Como trabalha um escritor?

 Como trabalha um escritor?

Assim:

(Ideia) - Sou rico! Super bem realizado na vida! Tenho tudo que desejo, tudo que sonhei um dia! Amigos, pessoas que me amam, dinheiro, luxo, tudo!


O escritor: 

- Mas como conseguiu tudo isso? Roubou, matou? Foi fruto de um trabalho duro? Foi sorte? Casou com mulher rica? Ganhou na loteria? Descobriu o segredo da Rosa Mística? Achou o Santo Graal? Foi abduzido? Recuperou a saúde? Encontrou a rota para as Índias? Escapou da COVID? Caiu na real? Aprendeu a dar valor as coisas simples? Defende o meio ambiente? Nasceu de novo? ...

Os questionamentos são infinitos... 

O escritor se coloca tais questões para que ele próprio possa respondê-las. É autor e leitor ao mesmo tempo. Edifica a sua frente uma espiral ascendente de perguntas e respostas, e segue seu árduo trabalho de completar as lacunas da alma, do intelecto e da sociedade.

Ah, e se não conseguir responder em um só capítulo, escreve outros e outros... Volumes e volumes...




Tudo que você precisa saber sobre o Concurso Nacional Unificado

  O CONCURSO NACIONAL UNIFICADO (CNU)   O CNU é regido pela Portaria MGI Nº 6.017, de 4 de outubro de 2023, emitida pelo Ministério da Ges...